Cidade do Panamá: Outras atrações!

Explorando a capital com mais tempo


Existem outros pontos turísticos tradicionais na Cidade do Panamá que eu não fui pelo pouco tempo que passei na cidade. Logicamente, eu dei prioridade em conhecer os principais: Canal do Panamá, Cinta Costera, Amador Causeway, Casco Viejo, etc., porém existem outros que eu não fui.

Se você se encontrar em viagem pelo Panamá e tiver um tempo a mais, não deixe de acrescentar os seguintes locais no seu roteiro:


CERRO ALCÓN

Um morro de 199 metros de altura que existe como uma ilha no meio do mar de prédios e construções da cidade. Recebeu o nome do primeiro navio que cruzou o Canal do Panamá e mantém atualmente uma reserva florestal. 

Seu acesso se dá pela cidade metropolitana de Balboa. Para chegar se deve usar como ponto de partida a interseção em Balboa, em frente ao McDonalds e abaixo da a Administração do Canal do Panama (ACP). Suba o morro a partir da interseção e mantenha a direita. Você deve seguir pela estrada da esquerda quando estiver próximo de entrar no prédio da ACP. A estrada vai curvar para esquerda e depois para a direita e então subir. 

Do alto se pode contemplar a Cidade do Panamá, o Canal, Casco Viejo, etc. A principal característica deste morro é a imensa bandeira do Panamá hasteada que, em alguns anos atrás, manteve a bandeira americana.

PANAMA VIEJO

É o local onde se iniciou a Cidade do Panamá, porém em 1761, o pirata Henry Morgan realizou um ataque com a participação de 1.400 homens. O Capitão Geral da cidade ordenou que explodissem os depósitos de pólvora que destruiu a cidade num incêndio e impediu o completo saque por parte dos piratas. Mais tarde a cidade foi reconstruída na atual localização do Casco Viejo, estrategicamente escolhida por causa de suas pedras que facilitariam a construção de uma muralha para proteger a nova cidade de ataques piratas.

Hoje as ruínas formam um sítio arqueológico. Possui um centro de visitantes e a entrada custa U$ 3. É um local meio isolado, não havendo local para compra de água ou de comida, ou seja, se sentir necessidades é melhor levar na mochila. Também leve consigo repelente. Para se chegar ao local da visitação existem as seguintes possibilidades:

Carro – Vindo pela Calle 50, seguir em direção ao Corredor Sul. Antes da entrada do Corredor Sul, seguir pela Via Cincuentenário. O sítio arqueológico estará a direita.

Táxi - A corrida pode ficar entre 10 e 20 dólares e deve ser combinado com o motorista para esperar o retorno, pois não passa táxi no local. 

Ônibus Turístico – Cerca de U$ 29 por pessoa.

Tour com agências – Deve ser contratado em agências de turismo. Possui guia e transporte. O foco é nas ruínas da Igreja Matriz e do Convento.



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Sobre o autor

Sobre o autor
Renan é carioca, mochileiro, historiador e arqueólogo. Gosta de viajar, fazer trilhas, academia, ler sobre a história do mundo e os mistérios da arqueologia, sempre comparando os lados opostos de cada teoria. Cada viagem que faz é fruto de muito planejamento e busca conhecer o máximo de lugares possíveis no curto período que tem disponível. Acredita que a história foi e continua sendo distorcida para beneficiar alguns grupos, e somente explorando a verdade oculta no passado é que se consegue montar o quebra-cabeça do mundo.